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Preparando-se para a parentalidade por adoção.

Passo a passo para torna-se mãe e pai por adoção

Para tornar-se pai ou mãe por adoção, são necessários alguns passos. Assim como uma gestação, é preciso passar por todas as fases para garantir o bem-estar e segurança da criança - e cada uma delas tem suas descobertas e friozinhos na barriga.

Para pessoas que residem no exterior e desejam adotar no Brasil, preparamos um podcast sobre adoção internacional.

1. Quero adotar

A primeira coisa a fazer é ir com um documento de identidade à Vara da Infância e Juventude da sua cidade. É lá que começa todo o processo de adoção legal. Duplamente legal: legal porque é bacana e legal porque é a única adoção que garante judicialmente o direito das crianças.

 

O estado civil importa? Não. Pessoa solteira, casal homoafetivo, casal que não é casado no papel mas tem união estável: todo mundo pode adotar, desde que seja maior de 18 anos de idade e seja 16 anos mais velho do que o adotado ou a adotada. O que importa é equipe técnica e o juiz ou a juíza considerarem que essas pessoas estão preparadas para adotar. 

Encontrar a Vara da Infância da sua cidade

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2. Grupo de Apoio à Adoção

Esse não é um passo obrigatório, mas é bem especial e faz bastante diferença. 

 

No Grupo de Apoio à Adoção, você conhece e conversa com pessoas que estão na mesma situação e com outras que já adotaram. 

 

Acredite: é uma troca muito rica e importante para o processo.

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3. Reúna os documentos 

Na sua primeira visita à Vara da Infância e da Juventude, além de receber toda a orientação e poder esclarecer suas dúvidas, você ganha um formulário para preencher e uma lista de documentos necessários para dar início ao processo.

 

Essa documentação deve ser entregue no cartório do Fórum que a Vara vai indicar. É a partir dessa entrega que começa oficialmente o processo de inscrição. 

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4. Preparação e avaliação

O Curso de Preparação para Adoção é oferecido pelo Fórum onde seu processo foi aberto. Ele é obrigatório, gratuito e possui, em média, duração de dois meses, com aulas semanais.

 

Depois do curso, vêm as avaliações feitas pelo setor técnico, que geralmente são divididas em psicossociais (Assistente Social) e psicoemocionais (Psicóloga). 

Essas avaliações são entrevistas previamente agendadas e têm o objetivo de conhecer melhor os pretendentes a pais e mães.

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5. Defina o perfil

Durante as entrevistas, você pode escolher as características da criança adotada. Vão perguntar idade mínima e máxima, cor, sexo, saúde e outras coisas. Essas opções serão usadas quando você já estiver na fila de adoção. Se a criança disponível for uma menina e você marcou apenas menino, você não será chamado. Mas se você marcou qualquer sexo, essa pode ser a sua vez. O mesmo serve para os outros itens, como idade, cor, etc. 

Lembrando que adotar crianças maiores de dois anos já é considerado adoção tardia. O processo é exatamente o mesmo de qualquer adoção, mas crianças maiores costumam ter menos mães e pais pretendentes na fila de espera.

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6. Parabéns! Você entrou na fila  

A partir do laudo da equipe técnica e do parecer emitido pelo Ministério Público, o juiz ou a juíza dá sua sentença. Com o pedido acolhido, você entra para o Cadastro Nacional de Adoção, ou seja, está na fila, à espera do seu filho ou da sua filha.

E se o meu pedido não for aprovado? 

Procure saber os motivos que levaram à recusa da solicitação para que você possa se adequar e começar o processo outra vez.

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7. Toca telefone, toca

Esse momento é um dos mais esperados e um dos mais emocionantes também. É quando a Vara da Infância liga para informar que existe uma criança com o perfil desejado e pergunta se você tem interesse em conhecê-la pessoalmente.

 

Se a sua resposta for Sim!, você primeiro conhece a criança no papel (foto e histórico de vida). Depois, aguarda um documento liberando a visita no abrigo.

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8. O encontro

Chegou o dia de você ir até o abrigo conhecer a criança pessoalmente. Depois desse primeiro encontro, vocês serão entrevistados separadamente para dizer se querem ou não continuar com o processo. Dando tudo certo, começa o estágio de convivência e adaptação, com novas visitas e quando vocês podem até sair para passear.

Qual o tempo do período de convivência? 

Não existe um tempo determinado. Esse período pode levar dias, semanas e até meses. O objetivo é vocês terem certeza que querem ser uma família.

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9. O melhor está por vir

Tudo correu bem na convivência! Hora de receber a guarda provisória. A equipe técnica ainda vai fazer acompanhamentos periódicos até o momento em que uma avaliação conclusiva é apresentada ao juiz ou à juíza. E, se depois desse processo, a sentença for favorável, seu filho ou sua filha terá um novo registro de nascimento. 

Agora vocês são uma nova família ❤️

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Podcast: Sense of Belonging 

Episódio: Adoption in Brazil

Sense of Belonging é nosso Podcast em inglês, no primeiro episódio apresentamos um breve relato sobre o contexto da adoção no Brasil e algumas instruções para quem reside no exterior e quer adotar uma criança no Brasil.

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